O casal Irineu Cruz e Jucicleide Silva, do município baiano de Conceição do Coité, a cerca de 200 quilômetros de Salvador, está na espera da chegada do 14º filho. A mulher está grávida de seis meses e, assim como fez com os demais herdeiros, planeja com o marido colocar no novo filho também um nome iniciado com a letra “R”, em homenagem a um jogador de futebol que ainda esteja atuando ou que já tenha pendurado as chuteiras.
O último filho que casal teve, hoje com dois anos e três meses, é chamado de Ronaldo. O menino nasceu em julho de 2016.
Irineu, de 42 anos, mais conhecido na região como “Chitão”, é responsável pela escolha dos nomes. O lavrador diz que desde pequeno é fã de futebol, o que justifica o critério usado para nomear os filhos. O primeiro nasceu quando ele tinha 23 anos. Hoje, com a quantidade de filhos que tem, daria para montar até um time de futebol, com reservas.
Ele ainda não decidiu que nome vai chamar o 14º, mas garante que vai “manter a tradição”.
“Vai ser de novo com a letra ‘R’, em referência a algum jogador. Ainda nem comecei pensar, mas com certeza vou manter a mesma regra que adotei para a escolha dos nomes dos outros. Eu gostei de futebol a vida toda e esse era um sonho meu. Devo começar a pensar no nome do que vai nascer daqui para frente. Vai ser com a letra “R”, com fé em Deus”, garante.
O novo filho se juntará aos irmãos Ronaldo, Robson, Reinan, Rauan, Rubens, Rivaldo, Ruan, Ramon, Rincon, Riquelme, Ramires, Railson e Rafael – eles têm entre dois e 20 anos de idade. O mais novo, Ronaldo, teve o nome escolhido após uma enquete entre os moradores de Conceição do Coité. Além do nome “Ronaldo”, as demais opções colocadas para os votantes, por meio de um site local, foram Ribery (jogador francês), Romário e Revelino.
Irineu não descarta utilizar as três opções menos votadas na enquete para a escolha do nome do filho caçula como opções para o nome do novo herdeiro. “Irei pensar”, diz.
Chitão teve o primeiro filho com 23 anos — Foto: Raimundo Mascarenhas / Calila Notícias
A esposa, Jucicleide, de 37 anos, que é dona de casa, está grávida de seis meses. Conta que descobriu o sexo do novo filho na última quarta-feira (17), quando fez o exame de ultrassom.
Com o marido, fez um acordo: toda vez que tivesse um filho homem, o marido seria responsável pela escolha do nome. Caso fosse uma menina, ela, como diz, “tomaria a frente” na escolha. Como nenhuma menina veio até agora, o companheiro sempre teve prioridade para fazer as escolhas.
“Fiz o pré-natal, os exames, e descobri que é mais um homem que vai chegar na família. Se fosse menina, acho que eu colocaria com um nome com a letra “J”, para combinar com o meu, mas já que é menino que seja como os outros”, destaca.