Os vereadores apreciaram, em sessão ordinária desta terça-feira (4), vetos do Executivo a emendas do parlamento à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Os trabalhos aconteceram na Associação Comercial em Jaraguá, onde as atividades legislativas acontecem temporariamente. Ainda na sessão desta terça-feira, os vereadores ouviram empresários, guardas civis e conselheiros tutelares. Além disso, a sessão marcou a despedida do vereador Jonatas Omena (PPL), que ficou na Casa por três meses, período de licença de Francisco Sales (PPL), que volta às atividades legislativas nesta quarta-feira (5).
Entre os vetos apreciados, os vereadores derrubaram um que mantém a previsão de reposição salarial dos servidores públicos do município de Maceió.
“Mais uma vez estabeleceu-se o entendimento desta Casa em torno do que é melhor para Maceió. Além disso, a Câmara mostra, mais uma vez, que se mantém como Poder independente”, destacou o presidente da Casa, Kelmann Vieira (PSDB).
Na mesma linha de pensamento, o líder do governo na Casa, vereador Eduardo Canuto (PSDB), comentou a manutenção dos vetos do Executivo. “Somos bancada e eu lidero o governo na Casa, mas isso não nos impede de derrubarmos vetos feitos pelo Executivo em um claro entendimento de que sempre, e acima de tudo, deve prevalecer o bem da população de Maceió”, disse Canuto.
REUNIÕES – Além da extensa pauta com a apreciação dos vetos, esta terça-feira também foi marcada por reuniões dos vereadores com setores da sociedade, como empresários de bares e restaurantes e conselheiros tutelares, além do secretário de Segurança e Convívio Social, Ivon Berto.
Os empresários foram pleitear que a Câmara não vote projeto do Executivo que aumenta em 700% o valor da taxa de funcionamento de estabelecimentos comerciais da capital. Eles ouviram do presidente da Casa o compromisso de apreciar o projeto somente depois que os empresário se reunirem com a prefeitura.
Os conselheiros tutelares foram até o Legislativo para pedir que os vereadores rejeitem Mensagem do Executivo que determina a obrigatoriedade deles terem formação superior para poder atuarem no cargo.
Por último, acompanhado por guardas civis, Ivon Berto foi solicitar dos parlamentares aprovação de projeto, também do Executivo, que garante à categoria o direito de receber auxilio-fardamento.