Embalado pela conquista da Libertadores, no último fim de semana, sobre seu grande rival Boca Juniors e com o Real Madrid (ESP) em má fase, o River Plate tem uma chance de ouro para acabar com a hegemonia europeia no Mundial de Clubes da Fifa.
“Em 2015, enfrentamos um dos melhores planteis do mundo e não tivemos chances. Naquela época, não chegamos da melhor maneira. Agora, podemos lutar contra qualquer um. Seria uma conquista impressionante”, disse o técnico Marcelo Gallardo ao canal argentino TyC, lembrando a final em que o River perdeu por 3 a 0 para o Barcelona.
Desde a vitória por 1 a 0 do Corinthians sobre o Chelsea em 2012, no Japão, os clubes sul-americanos não conseguem superar os europeus no torneio, mesmo que muitas vezes eles não encarem a competição como prioridade.
Nesse período, levantaram o troféu Bayern de Munique (ALE), Real Madrid -três vezes- e Barcelona (ESP). Em 2013 e em 2017, respectivamente, Atlético-MG e Atlético Nacional (COL) sequer conseguiram vaga na decisão.
Desde que a Fifa passou a organizar o torneio foram 10 títulos de europeus contra 4 de sul-americanos, todos eles de clubes brasileiros: Corinthians (2000 e 2012), São Paulo (2005) e Internacional (2006).
Neste sábado (15), o River Plate conhecerá o seu adversário na semifinal do torneio. Às 14h30 (de Brasília), o Espérance de Tunis (TUN), campeão da Champions africana, enfrenta o e Al Ain (EAU), que representa o futebol local e derrotou o Team Wellington, campeão da Oceania, na última quarta-feira (12), nos pênaltis. O vencedor do confronto enfrenta o time argentino.
Antes, às 11h, o Kashima Antlers (JAP), campeão asiático, encara o Chivas Guadalajara, vencedor da Champions da Concacaf (Confederação da América do Norte, Central e do Caribe). O vencedor joga contra o Real Madrid.
Apesar de assegurar a liderança de seu grupo na Liga dos Campeões, o clube espanhol sofreu duas derrotas –a última delas por 3 a 0 para o CSKA (RUS), no estádio Santiago Bernabéu. Além disso, o Real ocupa apenas a quarta posição no Espanhol, cinco pontos atrás do líder e rival Barcelona, de quem perdeu por 5 a 1 -também foi goleado pelo Sevilla e pelo frágil Eibar.
Substituto do vencedor Zidane, o técnico Julen Lopetegui não durou três meses no cargo e foi substituído pelo argentino Santiago Solari.
Além disso, o meia croata Modric, eleito o melhor do mundo pela Fifa e ganhador da Bola de Ouro da revista France Football, está longe de ser o protagonista que Cristiano Ronaldo foi para o time.