Técnicos do Serviço Geológico do Brasil iniciaram na manhã desta terça-feira (15) estudo complementar por Métodos Elétricos da Geofísica para tentar gerar imagens de subsuperfície para identificar a causa das rachaduras no bairro do Pinheiro. Este é apenas um dos estudos que está em andamento para determinar a causa do fenômeno.
O coordenador desta etapa é o geofísico Jayro Andrade, que informou que o equipamento é capaz de analisar o terreno com até 60 metros de profundidade, equivalente a um prédio de 20 anos, analisando qual o tipo de material e sua resistividade. De forma rudimentar, está sendo realizado um raio-x do subsolo na região.
O geofísico explicou que esta etapa irá analisar cerca de dez ruas do bairro, sendo oito delas atingidas pelas fissuras e outras duas incólumes, para que seja estabelecido um comparativo. O trabalho deve durar pelos próximos dez dias e após sua finalização será analisado pelos geólogos e auxiliar, junto com os demais estudos, a determinar as causas dos problemas ocorridos no bairro.
Andrade afirmou, também, que o Serviço Geológico do Brasil não tem registro de danos tão extenso, em tantas unidades habitacionais, em área urbana e que o fato é considerado incomum. O geofísico esclareceu que o equipamento elétrico ainda pode auxiliar a inferir o material do subsolo e que os geólogos irão analisar posteriormente com base em outros métodos complementares.
Novas rachaduras
Na manhã de hoje, um morador do Bloco 16 do Conjunto Jardim Acácia informou que o piso da sua casa cedeu. A Defesa Civil Municipal disse, em contato com o Alagoas 24 horas, que uma equipe foi deslocada para avaliar a situação na unidade habitacional.