Às 14 horas deste sábado (26), o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais divulgou que até o momento foram confirmadas 11 vítimas fatais da tragédia em Brumadinho.
Em comunicado, a instituição divulgou, ainda, que 46 pessoas foram resgatadas com vida e há 299 desaparecidos.
“Até agora, são 86 famílias cadastradas em zonas de alto salvamento —treinamento em ponto alto para serem socorridas. Destas, duas foram contatadas e resgatadas”, diz a nota.
De acordo com informações, as outras famílias estão aguardando para serem resgatadas. “A ausência de energia elétrica, sinal de telefonia e internet dificultam a localização exata das vítimas”, conclui.
Sobreviventes em quatro pontos
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, Edgar Estevo da Silva, afirmou que a corporação trabalha com a possibilidade de encontrar sobreviventes do rompimento da barragem em Brumadinho em pelo menos quatro pontos da região.
Segundo o coronel, 39 bombeiros atuam nas buscas nesses locais.
“Temos a possibilidade de quatro pontos que estão sendo trabalhados com possíveis vítimas vivas. Existe essa esperança e o Corpo de Bombeiros vai trabalhar ininterruptamente para não só bater toda a área com possibilidade de vítimas vivas, como até o último momento (para localizar) vítimas desaparecidas”, disse o coronel Estevo.
“São quatro pontos: um ônibus que foi localizado, uma locomotiva que foi localizada, um ponto de um prédio também localizado, e a comunidade Parque das Cachoeiras”, revelou o comandante.
O chefe dos bombeiros disse ainda que a corporação deverá pedir ajuda federal e de outros estados a partir de segunda-feira.
“Nosso presidente Bolsonaro colocou à disposição tropas da Força Nacional, outros bombeiros, pessoal de força militar – Exército, Marinha, Aeronáutica. Nós estamos aguardando os próximos dois dias, fazendo uma análise melhor de todo o terreno, para empregar no momento certo outras tropas especializadas”, comentou.
“Muito provavelmente vamos precisar de cães farejadores a partir de segunda-feira, e aí vamos fazer contato tanto com o governo federal, quanto com cada um dos corpos de bombeiros militares do Brasil que estão disponibilizando todo esse apoio.”