Em todo o país, 3.387 barragens enquadradas na Categoria de Risco (CRI) alto ou com Dano Potencial Associado (DPA) alto, de acordo com a Agência Nacional das Águas (ANA), terão fiscalização priorizada.
(Correção: O G1 errou ao publicar esta reportagem afirmando que Minas tinha 200 barragens consideradas de alto risco pela ANA. Na verdade, são 202 barragens com alto potencial de dano e cinco de alto risco: duas em Rio Acima e as demais em Riacho dos Machados, Ouro Preto e Itabirito. A informação foi corrigida às 8h20) .
Em Minas Gerais, mais de 202 barragens são classificadas como de alto potencial de dano e cinco como de alto risco, segundo a Agência Nacional de Águas, caso elas se rompam.
Dano Potencial alto significa que, caso a barragem se rompa, poderá causar muitas mortes e grande destruição ambiental e material.
As cinco barragens especificadas como de alto risco ficam nas cidades de Riacho dos Machados, na Região Norte do estado; em Ouro Preto e em Itabirito, na Região Central; e duas em Rio Acima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A determinação foi publicada pelo Conselho Ministerial de Supervisão de Respostas a Desastre do Governo Federal nesta terça-feira (29).
As barragens são de produção de energia elétrica, contenção de rejeitos de mineração, disposição de resíduos industriais e de usos múltiplos de água.
Agência Nacional de Águas (ANA), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Nacional Mineração (ANM) e governos estaduais serão responsáveis pela fiscalização.
O objetivo é tentar evitar tragédias como a de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e Mariana, na Região Central do estado.