A Polícia Civil de Alagoas concedeu entrevista coletiva na manhã desta quarta (30) para informar a real motivação para o assassinato do taxista Edísio Correia, de 64 anos, cujo corpo foi encontrado no bairro Petrópolis, em Maceió.
Para o delegado Rodrigo Sarmento, que presidiu o inquérito, Edísio Correia foi vítima de homicídio qualificado e roubo majorado. O autor do disparo foi identificado como Welliton Henrique dos Santos, 20, que seria o dono da arma do crime. A motivação para o homicídio, segundo a polícia judiciária, seria o fato de Edísio ter se envolvido em um acidente de trânsito com um comparsa de Welliton e se recusado a pagar o conserto do veículo, uma motocicleta.
Ainda segundo a polícia alagoana, Wellington teria ‘convidado’ Guilherme Ferreira Vieira, 18, Vanderson Felipe, 23, e Ralpho da Silva Gomes, 42, -inicialmente- para assaltar Edísio Correia. O quarteto se fingiu de passageiros comuns e conduziu o taxista até o local onde seria morto. Mas não contavam que a corrida seria flagrada por um familiar de Edísio, que forneceu as características à polícia militar o que foi determinante para identificação dos acusados.
Em depoimento à polícia, Guilherme- o primeiro a ser detido- contou que os suspeitos estavam dentro do carro enquanto Wellinton discutia asperamente com Edísio Correia. O assassino ainda mandou Edísio correr, e quando este deu as costas, foi alvejado com um único disparo, resultando em sua morte.
Após o crime, coube a Guilherme desovar o táxi, deixado na Rua Rodrigues Alves, no Prado. Com os dois primeiros acusados, conforme já informado, a polícia encontrou o celular e relógio, que foram identificados por familiares.
Edísio Correia Santos desapareceu no dia 22 de janeiro, após aceitar uma corrida com quatro passageiros em frente à antiga Unidade de Emergência, no bairro do Trapiche da Barra. Ele conduzia o veículo Astra de plava MNG 3648/AL, que foi abandonado no mesmo dia no bairro do Prado. O corpo de Edísio Correia foi encontrado no dia 23, em uma mata do bairro Petrópolis.