Parlamentares não reeleitos e que perderam o foro privilegiado devem entrar na mira da Lava Jato nos próximos meses. A indicação é do procurador Roberson Pozzobon, que mencionou o encerramento da legislatura ocorrido no último dia 31.
“Parte dos parlamentares não foi reeleita e, nessa medida, não mais possuirão prerrogativa de foro e, talvez aí, abra-se um novo caminho de investigação”, disse, segundo o Uol.
Embora não haja a indicação de quais políticos estariam no radar, a juíza Gabriela Hardt mencionou no despacho que autorizou a 59ª fase da operação, no início da semana, o nome de Marcio Lobão, filho do ex-ministro e ex-senador Edison Lobão (MDB-MA).
A 59ª fase da Lava Jato tratou de propinas envolvendo contratos com a Transpetro, praticadas entre 2008 e 2017, quando era comandada por Sérgio Machado, que em delações citou nomes como Romero Jucá (MDB-RR), Garibaldi Alves (MDB-RN) e Valdir Raupp (MDB-RO), todos ex-senadores não reeleitos.