IML
O porteiro de um condomínio residencial no bairro do Feitosa, em Maceió, foi encontrado morto na noite desta quarta-feira (20). O Instituto de Medicina Legal (IML) foi acionado para recolhimento do corpo, mas a família reclama da demora para liberação para sepultamento.
Familiares de André Gomes dos Santos disseram ao Alagoas24Horas que o ente, que trabalhava no local, foi encontrado pelo síndico por volta das 21h, em um quarto de descanso, caído no chão próximo a lixeira e apresentando um corte no rosto. Instituto de Criminalística (IC) e IML foram acionados e recolheram o corpo do homem.
Segundo a sobrinha da vítima, Ana Paula Mariano da Silva, a família registrou Boletim de Ocorrência e foi orientada a ir até o IML na manhã de hoje, com os documentos da vítima.
“Nós, a família, e o síndico do prédio fomos à Central de Polícia e só saímos de lá por volta da uma da madrugada de hoje. Então, fomos ao IML às 7 da manhã, como nos orientaram, mas o corpo só foi liberado para sepultamento após às 18h30, quando já não é possível realizar os trâmites necessários. Por isso, só vamos retirar o corpo e fazer o enterro amanhã de manhã”, explicou.
A assessoria do IML informou que a vítima de morte clínica, deu entrada no órgão já em estado de putrefação, com o rosto completamente deformado, não sendo possível a identificação visual, sendo necessário o exame complementar de necropapiloscopia para a sua identificação, informação esta que a família questiona.
“O meu tio estava com um corte no rosto, tinha sangue sim. A gente imagina que ele bateu o rosto ao cair no chão, mas dava para reconhecê-lo. Além disto, nós, da família, do trabalho dele, havíamos reconhecido. Ele não foi achado na rua, sem documentos. Ele foi encontrado no trabalho dele, por pessoas que conheciam ele. Não entendo a demora na liberação do corpo já que morreu de causas clínicas”, disse a sobrinha.
O IML explicou que este é um protocolo que deve ser seguido em casos desta natureza.
