A partir de encontros e partilha de sonhos, em meio um ponto e outro, regados à poesia e à pesquisa, o Sesc apresenta a exposição “Os Olhos do Jardim”, com abertura dia 17 de maio, às 20h, na galeria de Arte do Sesc Centro. Entrada livre.
Do Coletivo Sementes Bordados, a mostra reúne 40 obras têxtis, entre desenhos, pinturas, bordados e crochês, onde são apresentadas em suportes e dimensões diversas, como painéis, pedras e folhas, sobrepostas ou contornadas por tramas. Os pontos do bordado tradicional estão presentes nas peças, porém, florescem livremente, criados por cada bordadeira.
““Os olhos do jardim” convidam, são caminhos abertos, infinitos da memória, é para adentrar no jardim interior de cada um, que pode ser um quintal, uma praça, um parque, um tapete, uma pintura, uma canção, um lugar onde as cores estão em festa. A imersão neste universo de linhas, é um pretexto para refletir a direção, o pouso do olhar…”, segundo Alice Barros e Robertson Dorta – curadores da exposição.
Durante a exposição, haverá também um workshop. Confira toda a programação:
Exposição Os Olhos do Jardim
Artista: Coletivo Sementes Bordadas
Local: Galeria Sesc Centro
Abertura: 17 de maio
Hora: 20h
Visitação: 20/05 à 12/07 das 12h às 18h
Workshop
Título: A poética das cores: Experimentações têxteis com tecidos e fios.
Local: Galeria Sesc Centro
Dias: 21, 22 e 23 de maio (cada dia uma turma)
Hora: 14h às 17h
15 vagas por turma
Inscrições pelo telefone: 3201-1370
Programação do Workshop:
▪Roda de conversa com o Coletivo Sementes
Bordadas.
▪Vivência criativa evocando memórias afetivas,
com o aporte da Literatura e o bordado como recurso expressivo.
Mediação: Lúcia Galvão
Artista educadora, integrante do grupo Sementes Bordadas.
Sobre a exposição
Representado pelas artistas visuais Fátima Vieira, Jennyh Gama, Leonor Sousa, Lígia Torres, Lúcia Galvão Moura, Lucilda Galvão, Raíssa Galvão e Tati Barros, a produção coletiva iniciou-se em junho de 2017. Os processos criativos se deram sob a mediação das artistas visuais Lúcia Galvão Moura e Alice Barros, a partir de encontros e partilha de sonhos, em meio um ponto e outro, regados à poesia e à pesquisa, um broto no chão das mãos surgia. Os pontos do bordado tradicional estão presentes nas obras. Mas, florescem livremente, os pontos criados por cada bordadeira. Estes que são os pontos fortes, “pontos-poesia”, pontos que irrompem do imaginário, enraizando, desenhando, preenchendo e contornando espaços.