Após a divulgação do laudo conclusivo sobre as rachaduras presentes em três bairros de Maceió – entre eles o Mutange – onde está localizada a sede do CSA, a diretoria do clube azulino já busca soluções para que suas instalações sejam transferidas para outro local.
O laudo, que apontou a Braskem como responsável pelo danos causados no solo dos bairros, o CSA já solicitou uma reunião com a diretoria da mineradora para discutir qual a forma que o clube deverá ser ressarcido.
“Ontem nós tivemos a informação de que o laudo saiu e solicitamos uma reunião com a diretoria da Braskem. Nós veremos qual o rumo que iremos tomar e ver o que será feito por eles. Como foram apontados como responsáveis pelos danos, temos que saber como o clube deverá ser ressarcido”, afirmou Rafael Tenório, presidente do CSA em entrevista ao Alagoas 24 Horas.
A reportagem entrou em contato com o vice-presidente do clube, Omar Coelho, que informou que a reunião deve acontecer na próxima semana e que o clube ainda não sabe o valor a ser pedido pelo clube para que a Braskem possa ressarcir pelos danos causados na área em que fica localizado o CT Gustavo Paiva. O dirigente explicou também que a relação entre clube e empresa sempre foi cordial e que acredita em uma solução.
“A Braskem sempre foi uma parceira do CSA e dentro deste sistema, temos princípios éticos. Estamos solicitando uma reunião no intuito de resolver nossa pendência. Pelo laudo, as crateras ficam embaixo do Mutange e nossa preocupação é grande. Iremos nos reunir para vermos se é possível de forma amigável uma indenização para que o CSA possa sair de lá para outra área. Iremos ver as possibilidades após abrirmos uma negociação. A exploração que a Braskem fazia lá no Mutange sempre foi de forma muito cortês nas tratativas e nós iremos evitar qualquer tipo de demanda, desde que haja reciprocidade. Não temos avaliação do quanto seria nossa pedida e nós vamos evoluir agora, a partir deste momento”, finalizou.