Uma menina de 4 anos da idade ficou trancada dentro de uma escola na zona rural de São Sebastião, no Agreste alagoano. O fato aconteceu nesta terça-feira (11) e foi divulgado pela mãe da aluna, que gravou um vídeo mostrando a filha dentro da Escola Municipal Maria Edelvita. Conselho Tutelar do município irá acompanhar o caso.
Segundo a mãe, ela foi buscar a menina na escola, que fica no povoado Belisca-Pau, no horário normal, por volta das 17 horas. Lá, estranhou o fato do local estar fechado e sem nenhum aluno ou professor. Ela então se aproximou do portão e viu que sua filha estava trancada dentro do estabelecimento.
A criança explicou que estava arrumando seu material escolar quando a professora saiu da sala e a deixou sozinha. Com a saída dos alunos e da professora, o vigilante do local imaginou que todos já tinham saído, e sem verificar as salas, fechou a escola e também foi embora.
A prefeitura de São Sebastião divulgou em suas redes sociais uma nota, na qual afirma que vai apurar internamente as responsabilidades pelo fato. Leia na íntegra:
A Prefeitura Municipal de São Sebastião, após tomar ciência de um vídeo, que circula pelas redes sociais e mídias da região, vem a público informar que o caso está sendo apurado de forma séria e com muita responsabilidade.
A Secretaria Municipal de Educação, na pessoa da Secretária Sandra Ribeiro, já tomou conhecimento das acusações e iniciou um processo interno de identificação dos envolvidos para que as providências necessárias sejam tomadas o mais breve possível.
A nossa gestão se compromete inteiramente com a educação e formação de novos cidadãos, por isso é investido tanto em projetos para os alunos, capacitação para professores, na infraestrutura das unidades escolares e até na aquisição de uma nova escola, porque esse é o nosso compromisso com o povo.
O Conselho Tutelar do município informou que após a apuração das circunstâncias do fato, um relatório será encaminhado para o Ministério Público Estadual (MPE/AL).
Ainda na noite de ontem, os conselheiros de plantão souberam do caso e estiveram no povoado para ouvir a criança e os pais. Diretores, professores e demais funcionários da escola também deverão ser ouvidos.