Durante julgamento, assassino de Guilherme Brandão explica versão falsa de assalto

João Urtiga/Alagoas 24 Horas

O réu Marcelo dos Santos Carnaúba, acusado de assassinar o empresário Guilherme Brandão, tentou explicar, durante depoimento no julgamento realizado nesta quinta-feira, 13, o motivo pelo qual apresentou à polícia a versão falsa de assalto para o homicídio, ocorrido no dia 26 de fevereiro de 2014.

Marcelo Carnaúba era gerente do estabelecimento e matou Guilherme com um tiro na nuca, dentro do escritório da Choparia e casa de show Maikai. Após o crime, o réu chegou a armar que dois jovens teriam invadido o local para roubar e mataram o empresário. Carnaúba forjou o retrato falado de dois suspeitos, até ser posteriormente desmascarado e preso.

“Ao sair da sala, não ter encontrado ninguém, eu temi pela minha vida. E também para que ele fosse socorrido mais rápido. Até que eu explicasse que foi uma briga, uma discussão, foi muito mais fácil criar esta versão. A partir do momento em que eu disse que foi assalto, eu tive que manter esta versão”, disse Carnaúba.

MPE/AL

Marcelo Carnaúba

Durante o depoimento, Carnaúba contou ainda como escondeu a arma usada no crime. “O barulho foi muito alto e por não ver ninguém na hora, guardei a arma. Envolvi a arma em um pano, coloquei em um saco e botei na casa do gerador (de energia). Foi aí que pedi ajuda”, informou o réu.

O julgamento – que está sendo presidido pelo juiz Geraldo Amorim – teve início nesta manhã e deve se estender até a noite. Segundo informações do Ministério Público Estadual, o promotor Marcus Vinícius tem 1h30 para realizar a sustentação oral da acusação. A defesa também terá 1h30 para se manifestar sobre o caso. Depois, seguem a réplica e tréplica.

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