HE do Agreste atende mais de 500 vítimas de ataques de cães e gatos

Sesau

Relatório divulgado pelo Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, mostra que, de 1º de janeiro até 15 de julho deste ano, 505 pessoas foram atendidas na unidade após serem vítimas de ataques de cães e gatos.

O levantamento foi realizado pelo Serviço de Epidemiologia Hospitalar e divulgado nesta terça-feira (16). De acordo com os dados, houve uma leve redução no número de ocorrências, em comparação com o mesmo período do ano passado, que registrou 619 notificações de atendimento antirrábico humano.

Desde o ano de 2014 que o Hospital de Emergência do Agreste realiza apenas a administração de soroterapia para os casos. Já a vacinação antirrábica fica sob a responsabilidade das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) dos municípios.

Segundo revela a coordenadora do Serviço de Epidemiologia Hospitalar do Hospital de Emergência do Agreste, assistente social Ana Lúcia Lima, a maior concentração de atendidos está na faixa etária entre 20 e 49 anos de idade, o que equivale a 40% do total de pacientes. Um dado que chama a atenção, porém, refere-se a seis notificações em crianças menores de um ano de idade e 98 atendimentos a crianças de 1 a 4 anos.

Ainda de acordo com Ana Lúcia Lima, em relação ao sexo das pessoas atacadas, 54% são do sexo masculino e 46% do sexo feminino. As agressões predominantes são as mordeduras, com 94% dos casos.

As mãos e pés são a parte do corpo de maior registro dos ataques, com o registro de 43% das ocorrências. O relatório mostra, também, em menor proporção, as agressões por morcegos, micos, raposa, além dos animais classificados como de interesse econômico de produção, como porcos, cavalos e bois.

Raiva – A condição do animal no momento do ataque, segundo as informações dos pacientes agredidos, aponta que 52% estavam sadios e em condições de serem observados, ressaltando que a observação de 10 dias só se aplica aos cães e gatos.

No período em referência foram atendidos pacientes de 42 municípios do estado de Alagoas, Pernambuco e Rio de Janeiro, com maior número de casos do município de Arapiraca, com 70% das assistências. Na sequência estão os municípios de Girau do Ponciano, São Sebastião, Feira Grande, Limoeiro de Anadia e Lagoa da Canoa.

Ana Lúcia alerta para quem for mordido por cão ou gato deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência. O médico ou enfermeiro vai avaliar a necessidade da aplicação do soro no paciente.

“É recomendável que as famílias monitorarem, se possível, o cão ou gato agressor pelo período de dez dias, a fim de atestar ou não se o animal apresenta os sintomas da raiva”, recomendou.

Fonte: Sesau

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