Realizados pela Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes), os serviços de limpeza urbana no Centro de Maceió devem ganhar um importante reforço a partir da construção de um ponto de apoio na área comercial. É isso que busca o órgão da Prefeitura, por meio da parceria proposta ao 59º Batalhão de Infantaria Motorizado (59º B I Mtz), para a cessão de uma área de propriedade da unidade do Exército Brasileiro em Alagoas. O assunto foi discutido nessa segunda-feira (04) durante reunião para o alinhamento da proposta cuja consolidação está condicionada à aprovação da União.
“A coleta de resíduos na região do Centro é realizada diariamente, mas há dificuldades na realização dos serviços pela própria estrutura da região comercial, onde os carros coletores não podem entrar nas ruas. Uma das medidas encontradas para reforçar a limpeza foi a estruturação de um ponto de apoio de coleta e identificamos um terreno, ainda sem qualquer construção, para receber este tipo de equipamento. A propriedade está sob a responsabilidade do 59º B I Mtz e solicitamos a cessão por meio de um acordo de cooperação para beneficiar a cidade. A proposta será levada à União, já que se trata de uma instituição vinculada, mas a Prefeitura e o Exército estão bem alinhados e acreditamos em uma breve aprovação”, afirmou o titular da Sudes, Gustavo Torres.
A reunião foi realizada na sede do 59º B I Mtz, na Avenida Fernandes Lima, e contou com a participação de representantes dos lojistas, além do vereador Chico Filho. Diretora de Planejamento e Serviços Especiais da Sudes, a engenheira ambiental e sanitarista Liz Araújo defendeu tecnicamente a estruturação do ponto de apoio e justificou a necessidade ao apontar as dificuldades em relação à coleta na região. Segundo a diretora, o ponto vai permitir também a implantação da coleta seletiva no Centro, algo que já vem sendo discutido com os próprios lojistas com o apoio da Aliança Comercial.
“A produção de resíduos proveniente das lojas é expressiva, sobretudo em relação aos recicláveis. Hoje, sem a coleta seletiva, todo esse material é descartado junto ao resíduo comum ou orgânico e é direcionado ao Aterro Sanitário. Apresentamos a proposta de implantação do serviço de coleta seletiva porta a porta aos lojistas durante reunião na Aliança e há interesse. Com o ponto de apoio, além de melhorar o serviço de limpeza na região com foco nas ruas onde os coletores não podem entrar, conseguiremos instituir a separação dos resíduos e destiná-los às cooperativas de catadores, que farão a coleta no local diariamente”, explicou Liz Araújo.