Por definição, a fotografia é uma habilidade baseada na técnica de criar imagens e retratos com a utilização de aparelhos eletrônicos, por meio de exposição luminosa. Entretanto, muito diferente do que o conceito essencialmente literário, as imagens são, para o fotógrafo, a representação dos sentimentos.
O dia 8 de janeiro é reconhecido como a data que celebra o fotógrafo ou dia mundial da fotografia. Democrática e em um processo de constante evolução, a profissão encanta os que abraçaram a máquina como companheiras de trabalho e também os admiradores desta arte. Seja como carreira ou hobby, ambos expressam as emoções por meio das lentes das suas câmeras.
Após 20 anos de formação em Jornalismo, Tatiany Carvalho (43), se rendeu à paixão pela fotografia. O novo olhar da vida foi a principal conquista de um auto presente. Quando completou 40 anos, presenteou-se com uma câmera digital e, a partir daí, iniciou uma jornada pelos caminhos da arte, dando novo sentido à sua atuação profissional.
Ainda considerando-se iniciante, porém já completamente “apaixonada” pelo novo caminho que vem trilhando no mercado, a jornalista fala sobre essa descoberta. “Eu venho de uma experiência na área de assessoria, onde a prática do jornalismo é mais urgente. Em determinado momento na minha vida, tive a vontade de fazer uma comunicação mais humana, mais afetiva. Nas imagens, eu busco o outro, o que o move, faço uma imersão para entender a realidade de cada indivíduo”, conta.
Em sua página @históriasdeafetos, criada para dar vasão a seus clicks, a jornalista desnuda almas através de imagens que misturam técnica e sensibilidade. “Eu não faço foto comercial; gosto de retratar pessoas, contar histórias. Por isso que a fotografia me encanta tanto há três anos”, explica Tatiany.
Também jornalista e especializado em fotografia há duas décadas, João Alvarez (44) descobriu o interesse pelo mundo das imagens ainda na graduação, quando participou das disciplinas de fotojornalismo. Experiente, João aconselha os recém-chegados ao mercado de trabalho. “Primeiramente, precisa ter paixão. A gente namora, pega na mão e depois as coisas vão fluindo. As pessoas precisam estudar menos a técnica e mais o olhar fotográfico. Eu vejo todo mundo preso ao pixel, à quantidade de megas, e isso faz com que a beleza da fotografia fique por trás de uma máquina”, diz.
Logo que surgiu como profissão, aliada principalmente aos cursos da área de comunicação social e aos veículos de massa, não havia cursos suficientes para profissionalizar os interessados em seguir carreira como fotógrafo. Atualmente, existem instituições de ensino de qualidade em todo país que ofertam graduação e especialização na área de fotografia, contribuindo para formação de excelentes profissionais. “O mais importante é o seu olhar sobre determinada coisa. A expressão é a coisa mais relevante da fotografia; o sentimento que você transforma em imagem”, destaca Alvarez.
Para quem pretende iniciar ou se aperfeiçoar na fotografia, existem programas de bolsas de estudo, como o Educa Mais Brasil, que tornam o investimento viável. Através de descontos nas mensalidades, que podem chegar até 70%, o Educa possui parcerias em todo Brasil, fomentando a educação e contribuindo com a qualidade profissional e educacional de milhares de pessoas.