A diretoria do Santos está bastante otimista com a possibilidade de repatriar o atacante Robinho, atualmente no Istambul Basaksehir, da Turquia. Além da declaração dada pelo presidente José Carlos Peres em conselho realizado na sede da CBF, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, onde afirmou que “está em processo para trazer Robinho”, internamente uma dívida que o clube tem com o jogador pode ser crucial para o retorno do ídolo alvinegro.
O Peixe deve a Robinho R$ 4 milhões em dívidas salariais deixada pelo ex-presidente Modesto Roma Júnior, sendo que, do montante, R$ 1 milhão foi acordado verbalmente, sem assinatura formal de contrato. O compromisso não foi cumprido pelo ex-mandatário santista, mas, na tentativa de reaproximação com o atleta, o atual presidente comprometeu-se a arcá-la, tendo, até o momento, pago 1/3 da dívida.
Aproveitando-se da boa relação que Peres tem com a representante do eterno Menino da Vila, Marisa Alija, houve constantes tentativas de renegociação da dívida, e o interesse em repatriar o atleta pode fazer parte de mais uma delas. Como Robinho pode chegar ao Peixe livre de custos, já que o seu contrato com a atual equipe vence no fim de junho, as pendências podem ser negociadas no salário ou bonificações.
Embora o presidente santista afirme que a vinda de Robinho está em curso, Marisa desconhece qualquer contato formal do Santos pelo “Rei das Pedaladas”. Em contato exclusivo com o LANCE!, Alija diz que aguarda escutar a oferta santista pelo atacante para poder conversar com o jogador e o clube turco.
– Vou ouvir o que o Santos vai propor, ouvir o jogador e o clube dele (Basaksheri). Não estive com nenhuma dessas partes – disse.