Um grupo de manifestantes se posicionou em frente ao prédio da Equatorial, na tarde desta quarta-feira, 4, para protestar contra os serviços ofertados à população alagoana e contra as cobranças abusivas nas taxas de energia elétrica.
Os manifestantes estão ainda mais preocupados porque esses valores deverão subir em média 12% a partir de maio, após reajuste tarifário extraordinário solicitado pela companhia à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e que entra agora em fase de avaliação pela agência.
Não é de hoje que a Concessionária está sofrendo críticas por parte da população. Muitos consumidores reclamam que além da intolerância no que diz respeito às contas em atraso e consequentes cortes no fornecimento de energia, também estão sendo registrados vários erros e cobranças indevidas nas faturas.
Abaixo Assinado
Por causa das reclamações constantes o Instituto de Defesa dos Consumidores do Estado de Alagoas (IDECON-AL) criou uma petição online pedindo o fim da atuação da Equatorial Energia em Alagoas e das cobranças abusivas.
O documento pode ser assinado por qualquer cidadão (clique aqui). Para tal, basta se identificar com nome completo, CPF e número de telefone. O documento será remetido à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e ao Ministério Público Federal (MPF).
O criador do documento, presidente do Idecon-AL, Tony Clovis, disse que a ideia é provocar os órgãos federais e tentar dar visibilidade ao problema que atinge muitos cidadão não apenas em Maceió, mas também no interior do Estado. “A Equatorial já é campeã de reclamações no Procon e olhe que o instituto não existe em todas as cidades do Estado. A minha preocupação é justamente esta. Existe um contingente enorme de alagoanos que sequer têm a quem reclamar sobre esta atuação da empresa”, disse Tony.
Ainda segundo o presidente do Idecon, muitos micro e pequenos empresários serão atingidos pelo aumento da tarifa de energia, em maio. Isso porque para este público o aumento será de pouco mais de 13%. “Esses micro empreendedores irão sentir dificuldades porque não terão como repassar o valor ao consumidor final”, completa.