Ao G1, ele afirmou que não está claro por que haveria algum problema com os documentos. “Isso me causa estranheza, porque ele tem documentação, ele tem passaporte brasileiro.” O atleta aposentado não está preso, salientou Queiroz, mas, sim, foi detido para prestar esclarecimentos.
Em 2015, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho teve os passaportes brasileiro e espanhol confiscados por causa de problemas com a justiça. Porém, ainda de acordo com o seu advogado, os documentos estão liberados “desde setembro/outubro” do ano passado.
PROBLEMAS COM PASSAPORTES
Uma condenação por dano ambiental de Ronaldinho Gaúcho e do irmão dele na Justiça do Rio Grande do Sul levou os dois a terem os passaportes confiscados. Eles ficaram proibidos de deixar o país ou renovar os documentos até repararem os danos causados.
O processo foi motivado pela construção ilegal de um trapiche, com plataforma de pesca e atracadouro, na orla do Guaíba, em Porto Alegre, em uma área de preservação permanente e sem licenciamento ambiental.
A apreensão dos passaportes de Ronaldinho e Assis foi determinada em novembro de 2018, como forma de obrigar a família a pagar uma indenização que passava de R$ 8,5 milhões.
Em setembro de 2019, o ex-jogador foi nomeado embaixador do turismo brasileiro pelo governo federal mesmo tendo os passaportes retidos pela Justiça e sendo proibido de renovar os documentos.
Dias depois, os dois irmãos fizeram um acordo com o Ministério Público, que previa pagamento de fiança para receber de volta os documentos.
ATLETA
Ronaldinho Gaúcho defendeu, entre outros times, Barcelona, Milan, Paris Saint-Germain, Grêmio, Flamengo e Atlético-MG. Foi campeão mundial pela Seleção Brasileira em 2002 e eleito melhor jogador do mundo duas vezes: 2004 e 2005.