Motorista de aplicativo é preso por estupro de menino durante corrida

Nesta terça-feira (10), um motorista de aplicativo foi preso por policiais da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) no Rio de Janeiro. O homem foi acusado de estuprar um menino de 13 anos durante o trajeto de uma corrida em Botafogo, na Zona Sul do Rio.

De acordo com informações do jornal ‘Extra’, o delegado Adilson Palácio, titular da Dcav, informou que a mãe do menino teria chamado o motorista através do aplicativo da Uber e que a criança faria a viagem sozinha. Durante o trajeto o homem acabou cometendo a violência sexual.

Dias depois, os pais do menino procuraram a delegacia e relataram o estupro. Segundo o delegado, a vítima não contou para os responsáveis sobre o crime num primeiro momento, por medo. Os responsáveis pela criança perceberam o adolescente calado e com mudança de comportamento e após conversas descobriram o caso e denunciaram. A empresa responsável pelo aplicativo ajudou a localizar o motorista.

Ainda segundo a publicação, o motorista frequenta uma igreja na Baixada Fluminense, é casado, tem uma filha e um neto. O carro em que o suspeito trabalhava era alugado, e o endereço cadastrado não era mais dele, que foi encontrado numa residência próxima. Inicialmente, ele negou o crime, mas acabou sendo preso e levado para a Cadeia Pública de Benfica.

Nota

A Uber lamenta o crime terrível que foi cometido. A conta do motorista foi desativada e a empresa colaborou ativamente com as autoridades no curso das investigações. 

Todas as viagens com a plataforma são registradas por GPS. Isso permite que em caso de incidentes nossa equipe especializada possa dar o suporte necessário, sabendo quem foi o motorista parceiro e o usuário, seus históricos e qual o trajeto realizado.

Informações adicionais:

Antes

Como parte do processo de cadastramento para utilizar o aplicativo da Uber, todos os motoristas passam por uma checagem de antecedentes criminais realizada por empresa especializada que, a partir dos documentos fornecidos pelo próprio motorista consulta informações de diversos bancos de dados oficiais e públicos de todo o País em busca de apontamentos criminais, na forma da lei.  A Uber também realiza rechecagens periódicas pelo menos uma vez a cada 12 meses.

Além da selfie que os motoristas já fazem de tempos em tempos para ficarem online, a empresa anunciou que implementará um novo recurso que passa a solicitar que alguns movimentos sejam realizados em tempo real – como piscar, sorrir, virar o rosto. Isso trará mais uma camada de segurança e permitirá verificar que o motorista é aquele que se cadastrou no aplicativo. 

Por meio do U-Código, o usuário pode optar por receber uma senha de quatro dígitos, que deve ser dita ao motorista para que ele consiga iniciar a viagem no aplicativo, confirmando que os dois estão na viagem correta.

Durante

Ao longo do trajeto, usuários podem compartilhar a sua localização e o tempo de chegada em tempo real com quem desejarem. Por meio da Central de Segurança também é possível ligar para a polícia em situações de risco ou emergência diretamente do app.

Motoristas parceiros e usuários de algumas cidades do Brasil hoje contam com a opção de gravar o áudio de uma viagem por meio de um botão na Central de Segurança do app, antes ou durante a viagem, em algumas regiões. Concluída a viagem, se desejarem informar algum problema, podem também encaminhar o arquivo de áudio para a Uber. O conteúdo, criptografado, fica armazenado no telefone de quem efetuar a gravação, mas só a Uber tem acesso – se o arquivo for compartilhado com a empresa. O arquivo enviado ao suporte em caso de necessidade pode ser utilizado em investigações ou compartilhado com as autoridades, nos termos da lei.

Para identificar paradas inesperadas ou longas, a plataforma conta ainda com a ferramenta U-Ajuda. Se um evento desse tipo for detectado, o próprio sistema pode iniciar automaticamente uma checagem, enviando uma mensagem para o motorista parceiro e o usuário direcionando-os às ferramentas de segurança do aplicativo, como ligar para a polícia, compartilhar a viagem ou até mesmo abrir um contato com a central de atendimento da Uber para casos não urgentes.

Além disso, a empresa tem uma equipe especializada no processo de detecção automática de linguagem imprópria nas mensagens que são enviados no bate-papo do aplicativo – tanto nas viagens quanto no Uber Eats. Palavras que possam ser consideradas ofensivas ou que ameacem a integridade de uma pessoa entram automaticamente em um processo de desativação permanente da conta original. 

Depois

Depois de cada viagem, usuários e motoristas são convidados a avaliar a experiência. Caso o usuário ou motorista precise reportar algum incidente, a Uber conta com uma equipe de suporte disponível 24/7, que analisa individualmente caso a caso. A denúncia pode ser feita pelo menu de ajuda do próprio app ou pelo site uber.com/ajuda.

Fonte: Noticias ao Minuto

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