Álcool em gel para as mãos não deve ser usado para desinfetar celulares e eletrônicos

Celulares

Já é de conhecimento geral que uma das formas mais eficazes para evitar a proliferação e transmissão do novo Coronavírus é através da higienização frequente das mãos, o que pode ser feito com água e sabão ou, em casos em que não se tem acesso à pia, com álcool em gel. “O álcool em gel é uma ótima alternativa à água e sabão, pois, desde que contenha 70% de álcool em sua composição, é capaz de eliminar 99,9% dos microrganismos presentes nas mãos. A concentração de álcool no produto é importante porque quantidades menores que 70% de álcool não são realmente eficazes na eliminação dos microrganismos, visto que não conseguem desestruturar as proteínas que revestem a parede celular do agente infeccioso”, explica Luisa Saldanha, farmacêutica e diretora científica da Pharmapele. Porém, não são apenas as mãos que devem ser higienizadas.

Por exemplo, a limpeza dos celulares, que são tocados cerca de 2.600 vezes por dia, merece atenção redobrada em tempos de pandemia do Covid-19. Isso por que os aparelhos são um veículo importante na transmissão de organismos infecciosos. Porém, os aparelhos devem ser higienizados da maneira correta para evitar possíveis danos. “É muito comum que as pessoas utilizem o mesmo álcool em gel para limpar as mãos e o celular. O problema é que o álcool em gel convencional, por conter maiores quantidades de água, pode danificar as peças de seu aparelho celular”, afirma a especialista. O ideal então é utilizar o álcool isopropílico para higienizar os smartphones. “Mesmo que tenha a mesma concentração de álcool, o álcool isopropílico contém uma porcentagem de água de menos de 1%, sendo assim capaz de desinfetar eletrônicos sem oxidá-los e causar danos às peças”, destaca. O recomendado então é higienizar o aparelho de uma a duas vezes por dia com um pano macio umedecido em álcool isopropílico. Após aplicar a solução na parte frontal e traseira do celular, evitando aberturas como alto-falantes e carregadores, passe um pano seco no aparelho para finalizar.  “Lembre-se de higienizar também a capinha do celular e, até o fim dessa pandemia, não compartilhe o celular com outras pessoas.”

É importante ressaltar também que, assim como o álcool em gel convencional não deve ser usado nos celulares, o álcool isopropílico não deve ser utilizado nas mãos, pois, devido à baixa concentração de água, pode ressecar as mãos ainda mais do que o álcool em gel convencional. “Então, para as mãos, o ideal mesmo é apostar no álcool em gel 70% e, em seguida, aplicar um cosmético específico para a hidratação das mãos, que deve ser formulado com ativos de alta propriedade emoliente, como ureia e ácido hialurônico. Dessa forma, você evita a desidratação da região, que já é naturalmente mais seca, devido ao uso constante do álcool”, recomenda Luisa. Existem também produtos para higiene das mãos que já contam com ingredientes hidratantes em sua formulação, como é o caso do Álcool em Gel 70%, da Pharmapele, que traz Aloe Vera e Glicerina vegetal em sua composição, ativos que conferem hidratação, nutrição e macies à pele, além de aliviarem possíveis irritações.

Mas, caso você não tenha álcool isopropílico em casa para higienizar os celulares, não vale sair correndo para comprar o produto. Lembre-se que devemos respeitar a quarentena e permanecer em isolamento social para impedir a proliferação do vírus causador da Covid-19. Por isso, dê preferência para comprar o álcool em gel e isopropílico on-line. Existem diversas lojas que vendem tais produtos via e-commerce, como a rede de farmácias de manipulação Pharmapele, que conta em seu catálogo com álcool em gel 70% e álcool isopropílico 75% para higienização de eletrônicos, além de entregar para todo o Brasil e receber pedidos via WhatsApp.

Fonte: Assessoria

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