Enquanto a bola não rola por conta da pandemia do novo coronavírus, os bastidores do Corinthians seguem agitados tendo em vista a eleição para a presidência do clube. Nesta segunda-feira, através de uma transmissão nas redes sociais, o ex-presidente Mario Gobbi reiterou a possibilidade de sair como candidato e retornar ao cargo que deixou em 2015.
Na última semana, Felipe Ezabella, líder do Movimento Corinthians Grande, já havia sinalizado para a possibilidade de Gobbi sair como candidato da oposição. Na live organizada pelo movimento, o próprio ex-dirigente confirmou que pode ser um dos concorrentes.
“Faz alguns meses que me procuram, pedem para voltar. Eu falei ‘está bom’. Vamos ouvir pessoas e montar uma equipe técnica que nos dê a segurança e viabilidade de uma gestão profissional nas áreas técnicas”, disse Mário Gobbi.
Ele próprio ressaltou brigas políticas durante o seu mandato como presidente do Corinthians. Por conta disso, voltou a defender a nomeação de profissionais de mercado para cargos técnicos em uma eventual volta à presidência do clube.
“O Corinthians não comporta mais três anos de gestão política. O Corinthians precisa de gestão técnica, profissional. Na gestão passada, tive problemas seríssimos com diretores. É um conflito em que um ser presidente, o outro também e eu perdi muito tempo apaziguando diretores. O Corinthians não suporta mais isso. O Corinthians está numa hemorragia de políticos se matando por cargos”
“Eu aceito voltar, eu venho para tentar apaziguar, fazer uma gestão administrativa, sem política nenhuma. Dar credibilidade para o clube, sem política. É gerir o clube. Nessa gestão o Corinthians urge por credibilidade. Esta é a prioridade”, ressaltou o ex-presidente.
Também na semana passada, Felipe Ezabella garantiu que abriria mão de uma candidatura e até mesmo de cargos futuros mediante uma eventual vitória nas urnas, em novembro, caso Gobbi se comprometa com os planos do grupo. Ao final da transmissão, o líder do Movimento Corinthians Grande encerrou sua participação com o grito: “É Gobbi ou nada”.