A investigação da morte de Mariane Vieira Marques Barbosa de 11 anos, vítima de crime sexual e homicídio, em Marechal Deodoro, em fevereiro deste ano, sofreu uma reviravolta após a divulgação do laudo do Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Alagoas.
O resultado do exame de DNA apontou que o material genético do adolescente de 17 anos, apreendido após ser apontado como acusado, não é compatível com o material colhido no corpo da vítima.
Mariane foi encontrada despida e com sinais de violência sexual e de asfixia por esganadura, no conjunto Erik Ferraz. A perícia criminal destacou que a preservação do local do crime foi fundamental para que a equipe conseguisse identificar vestígios de crime sexual.
IML
Inicialmente o Instituto de Medicina Legal realizou o exame cadavérico e confirmou que a menina havia sido estuprada e morta por asfixia. Na ocasião o médico legista também coletou amostras de material biológico na genitália e nas unhas da estudante para comparar ao material genético do suspeito.
“Conseguimos identificar nas amostras questionadas uma mistura de perfis genéticos autossômicos, sendo um perfil genético da vítima juntamente com pelo menos um perfil de contribuinte masculino. Considerando-se os resultados alcançados, chegou-se à conclusão que o jovem C. H. N. não é o doador do material genético masculino encontrado nas amostras coletados nas regiões vaginal e anal da vítima.” Explicou Rosana.
Soltura
Com base no resultado do exame, o juiz da 1ª Vara Cível e Criminal da Infância e Juventude de Marechal Deodoro determinou a imediata liberação do jovem. Apesar de não ter relação com o crime sexual, o rapaz continua sendo investigado no caso.
O adolescente de 17 anos e a namorada, prima da vítima, foram as últimas que estiveram com Mariane. O rapaz se tornou suspeito porque apresentava arranhões no pescoço e pediu a namorada para mentir sobre possível briga entre eles.
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