A Polícia Federal indiciou, nesta quinta-feira (7), o ex-governador de Minas Gerais e hoje deputado federal Aécio Neves (PSDB), além de outras onze pessoas ligadas a empreiteiras por superfaturamento na construção da chamada Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.
A sede do Executivo mineiro foi construída entre 2007 e 2010, durante a gestão de Aécio como governador do estado. Diversas irregularidades são investigadas nas obras.
Segundo a Polícia Federal, além de direcionar o processo de licitação para definir os vencedores, os envolvidos produziram a contratação de serviços jamais realizados. O prejuízo aos cofres públicos chegaria a quase R$ 750 milhões, em valores atualizados.
Em nota, a defesa de Aécio Neves afirmou que o indiciamento é “absurdo, por contrariar investigações da própria Polícia Federal, do Tribunal de Contas do Estado e do Ministério Público, que não encontraram nenhuma irregularidade na atuação do atual deputado federal”.
A defesa diz confiar na comprovação do “absurdo” na Justiça.