O Corinthians mais uma vez não conseguiu honrar com a folha salarial do elenco principal de futebol. Com isso, o clube voltou a somar três meses de atraso. Além de junho, a diretoria alvinegra ainda precisa quitar as pendências referentes a março e maio.
No mês de abril, ficou acertado que os jogadores receberiam metade do valor das férias e essa quantia já foi depositada. A outra metade deve ser paga apenas em dezembro. O problema em chegar ao terceiro mês de atraso é que o clube passa novamente a conviver com o risco de qualquer jogador buscar a rescisão contratual na Justiça.
Desde o início das complicações financeiras oriundas da paralisação do futebol por causa da pandemia do coronavírus, o departamento de futebol do Corinthians, assim como o presidente Andrés Sanchez, têm se mostrado tranquilos quanto a este diálogo junto ao elenco, que também tem externado compreensão, como na entrevista recente de Ramiro.
O Corinthians chegou a um acordo de redução de 25% no salário registrado em carteira de cada atleta. O corte é o máximo previsto em Lei e o grupo já se colocou à disposição para elevar a queda, se for necessário.
Na quarta-feira do dia 22 de julho, o Corinthians vai enfrentar o Palmeiras, na Arena, pela 11ª rodada do Campeonato Paulista, que retornará depois de quatro meses.