Aneel proíbe corte de energia de famílias de baixa renda até o fim do ano em todo o país

Regra já estava em vigor, mas com prazo até o fim deste mês. Agora, agência definiu que suspensão continua até o fim do estado de calamidade pública, válido até 31 de dezembro.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) proibiu nesta terça-feira (21) o corte de energia elétrica de famílias de baixa renda, por falta de pagamento. A medida valerá até o fim do ano. A regra já tinha sido definida, mas só tinha validade até o fim de julho.

A diretoria da agência reguladora decidiu estender essa norma até o fim do estado de calamidade pública pela pandemia do coronavírus, decretado pelo Congresso Nacional e válido até 31 de dezembro.

Essa prorrogação só vale para os consumidores enquadrados como “baixa renda”, beneficiados pela Tarifa Social de Energia Elétrica. Para as demais residências e para imóveis comerciais, o prazo de 31 de julho está mantido.

Além das famílias mais pobres do país, a regra vale para:

consumidores que não estejam recebendo a fatura impressa;
consumidores em locais onde não há posto de arrecadação, como lotéricas e instituições financeiras; e
consumidores que têm equipamentos essenciais à vida.
Antes, regra da Aneel tinha validade prevista até 31 de julho; veja detalhes
Antes, regra da Aneel tinha validade prevista até 31 de julho; veja detalhes

A primeira regra sobre o tema foi definida em março. Naquele momento, a Aneel também autorizou as distribuidoras de energia a emitir as faturas com base no consumo médio dos 12 meses anteriores, ou na leitura feita pelo próprio consumidor – a ideia era evitar que os técnicos das concessionárias entrassem nas casas.

Nesta terça, a Aneel também aprovou um calendário de retomada de a partir de 1º de agosto, desde que haja aval das autoridades locais de saúde. A lista inclui o atendimento presencial e a entrega da fatura impressa.

Até o dia 31 de agosto, as empresas também devem retomar os serviços solicitados pelos consumidores, como ressarcimento por danos em equipamentos.

Fonte: G1

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