População de Maravilha se revolta com crime bárbaro
Não bastasse a barbárie cometida à menina Ana Beatriz Rodrigues, de apenas 6 anos, o homem apontado como responsável pelo crime também pode ter feito outras vítimas na cidade de Maravilha e região. Depois da repercussão do caso de estupro seguido de morte, mais duas mulheres disseram ter sido vítimas de crime sexual.
A advogada Julia Nunes, representante da Associação AME, que cuida de mulheres vítima de violência no Estado, disse que além de estar auxiliando a família da pequena Bia, também está amparando mulheres que se disseram vítimas do mesmo homem. Uma delas – esta já está sob os cuidados da associação – disse que foi brutalmente espancada e estuprada e quase morreu, após tamanha violência.
Além destas duas, outras duas mulheres também estão em contato com a associação e devem protocolar a denúncia posteriormente. A advogada disse que os familiares adiantam que na noite do desaparecimento ocorreu uma briga familiar e a menina saiu da residência. Ela estava na rua, próximo à sua casa, quando o acusado se aproximou e lhe ofereceu pipoca e outros lanches para tirá-la do local. A sequência de fatos termina com a criança estuprada, morta e seu corpo ensacado e posto sobre o telhado da residência dele.
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