O entrave que ainda corre na Justiça entre o Vasco e o lateral-direito Rafael Galhardo impediu que o jogador se transferisse para o futebol europeu. Apesar de ter realizado exames médicos e ter sido aprovado no Marítimo, de Portugal, o atleta não pôde concluir a sua transferência uma vez que não obteve a liminar em que pedia para se desvincular do clube carioca, que não fez a rescisão do seu contrato no prazo solicitado pelos portugueses.
No Fórum Trabalhista, o lateral de 28 anos pede a rescisão indireta de contrato e cobra R$ 2 milhões entre salários atrasados, não recolhimento de FGTS e verbas rescisórias. A multa rescisória de Rafael Galhardo gira em torno de R$ 10 milhões.
Na reclamação trabalhista, o jogador também pede indenização por assédio moral, uma vez que alega ter sido mantido no clube sem fazer parte do elenco principal, sendo obrigado a treinar em horários alternativos. A defesa ainda alega que o atleta não faltou às atividades treinando diariamente.
Em decisão tomada pela juíza Letícia Belivacqua Zahar, substituta da 78ª Vara do Trabalho do Rio, o jogador não obteve a liminar em que pedia para se desvincular do clube e ainda o pagamento dos R$ 2 milhões. Rafael Galhardo não vai recorrer desta decisão, segundo a sua defesa, já que o Vasco não o liberou. Ele ainda tem direito aos salários até o fim do seu contrato.