Ana Paula Scheffer, ex-atleta da Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica, foi encontrada morta em casa, nesta sexta-feira (16), em Toledo, no oeste do Paraná. A ex-ginasta, que atualmente trabalhava como técnica, tinha 31 anos. A suspeita é que é ela tenha tido um infarto fulminante, segundo a família.
Também de acordo com a família, Ana Paula Scheffer estava deitada na cama do quarto quando foi encontrada, por volta das 12h, pela mãe Sonia Scheffer.
“Ela era uma menina muito alegre, muito querida. Nunca me deu trabalho, era muito amorosa. Foi nosso orgulho, meus dois filhos são orgulhos para mim. Vai ser mais difícil, porque parece que é um sonho o que estou passando. A hora que cair a ficha vai ser difícil”, disse a mãe.
A causa da morte ainda será apurada, mas a suspeita é que ela tenha tido um infarto fulminante, segundo a família.
“A gente não tem ideia, falam que é infarto, mas tem que esperar o resultado. Provavelmente é infarto, não tem explicação. Não caiu a ficha”, disse a mãe.
Segundo Sonia, a filha não estava doente nem reclamava de dores no corpo.
O velório deve ser realizado em Toledo, neste sábado (17), mas o local ainda não foi definido. A família espera pela chegada do irmão de Ana Paula, que mora no Canadá. O enterro deve acontecer no domingo (18).
O corpo da ex-atleta foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Toledo e, até a publicação desta reportagem, não tinha sido liberado para a família.
Medalha no Pan de 2007
Ana Paula recebeu medalha de bronze no aparelho Arco, nos Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro, em 2007.
Segundo a Confederação Brasileira de Ginástica, Ana Paula também trabalhou como treinadora nas seleções transitórias de Ginástica Rítmica Individual e de Conjunto.
Atualmente, a Ana Paula trabalhava como técnica de ginástica rítmica, em Cascavel.
Repercussão
A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) emitiu nota lamentando a morte da ex-ginasta.
Ana Paula foi uma das atletas de ginástica rítmica mais notáveis da geração dela, segundo a confederação.
“Ela é uma das atletas que construíram a nossa ginástica rítmica, que a transformaram em motivo de grande orgulho para os brasileiros. Além de inspirar, tinha um importante trabalho de formação de novas atletas no Paraná. Parte cedo demais, mas não será esquecida. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, disse a presidente da CBG, Maria Resende.