Dados da Pnad Covid19 Mensal, divulgada nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelaram que a taxa de desemprego em Alagoas passou de 16,4%, em agosto, para 16,6% em setembro, a maior da série histórica da pesquisa. Em maio, o primeiro mês de coleta, a taxa era de 12,7%, percentual que subiu para 15,3% em junho e alcançou 15,7% em julho.
Para o IBGE, a taxa de desemprego é o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas que estão na força de trabalho, sendo essa categoria a soma do número de pessoas ocupadas e desocupadas em determinada população.
As pessoas desocupadas, por sua vez, são aquelas sem trabalho que estavam disponíveis e tomaram alguma providência efetiva para consegui-lo, ou seja, pressionaram ativamente o mercado. Da mesma forma, consideram-se desocupadas as pessoas que já haviam conseguido trabalho e iriam iniciá-lo após a semana de referência da entrevista.
Se em maio eram 141 mil pessoas desocupadas em Alagoas, o mês de setembro registrou um contingente de 186 mil, ou seja, havia 45 mil pessoas a mais que procuraram efetivamente um trabalho, pressionando o mercado, mas não encontraram.
Já a estimativa da população ocupada em Alagoas para o mês de setembro foi de 937 mil pessoas, aumento de 1% frente ao mês anterior e retração de 3,3% em relação a maio. Com esses resultados, a força de trabalho em Alagoas passou de 1,11 milhão, em maio, para 1,12 milhão em setembro.
Cai número de pessoas ocupadas e afastadas do trabalho por causa do distanciamento social
Os resultados da edição mais recente da Pnad Covid19 também mostraram uma queda no número de pessoas ocupadas e que estavam afastadas do trabalho por causa do distanciamento social. Em setembro, esse grupo era de 54 mil pessoas, a quarta queda consecutiva; no mês de maio, eram 217 mil pessoas nessa situação.