Com medo de violência no dia da eleição, americanos erguem proteções contra possíveis protestos e confrontos

Funcionários colocam compensado de madeira em loja de Nova York na véspera de eleições nos EUA, em 2 de novembro de 2020 — Foto: Brendan McDermid/Reuters

Com medo de que haja protestos violentos ou confrontos nesta terça-feira (3), dia das eleições presidenciais, lojas e escritórios de cidades dos Estados Unidos ergueram proteções de fachadas com placas de compensado de madeira para evitar danos.

A sede do governo do país, a Casa Branca, também foi protegida com grades.

Há um clima de tensão neste dia de votação, diferentemente das outras eleições no país.

A Organização de Liberdades Civis dos EUA (ACLU, na sigla em inglês) e outros grupos semelhantes disseram que estão acompanhando de perto os sinais de intimidação de eleitores.

No estado da Geórgia, a entidade empregou 300 advogados em locais com potencial de ter problemas.

Nós não sabemos exatamente o que vai acontecer, mas queremos estar prontos”, disse a diretora-executiva da ACLU.

O Departamento de Justiça mobilizou sua equipe em 18 estados para monitorar a intimidação de eleitores e ações que que dificultem a votação (como filas e restrição de pontos de entrega de votos, por exemplo), inclusive em alguns locais onde a disputa poderá ser decisiva para o resultado e em cidades onde houve protestos neste ano.

Fachadas protegidas em lojas e escritórios

A polícia e os donos de lojas afirmaram que estão tomando precauções para proteger as fachadas de estabelecimentos comerciais. No meio deste ano, durante protestos, houve quebra-quebra e saques no comércio.

Na cidade de Nova York, a loja de departamentos Macy’s e o prédio onde fica a sede da rede de televisão Fox News foram protegidos por compensados de madeira.

Em Beverley Hills, as lojas de joias tiraram os bens mais caros das vitrines.

Fonte: G1

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