Um tatuador foi preso em flagrante na última sexta-feira por policiais da 12ª DP suspeito de ter esfregado seu órgão sexual no braço de uma jovem em um estúdio em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Daniel Sena Gadioli da Silva, de 32 anos, foi atuado em flagrante pelo crime de importunação sexual, que tem pena de um a cinco anos de prisão.
Acompanhada da irmã, a vítima foi até a delegacia após ter saído do estúdio e ambas relataram o que havia acabado de ocorrer. Os policiais da unidade foram até o estúdio e prenderam Daniel em flagrante.
Na delegacia, a vítima relatou que chegou ao local na companhia de sua irmã para fazer uma tatuagem no meio das costas. A mulher contou que a todo instante sentia algo encostar em seu braço, mas acreditava ser o cabo da máquina de tatuagem. Segundo ela, no fim da sessão, mais uma vez sentiu algo encostar em seu braço e, então, olhou para trás. Nesse momento, a vítima afirma ter visto o órgão sexual de Daniel para fora da calça e encostado em seu braço.
A mulher afirma que levantou, questionou o tatuador e começou a chorar. Segundo ela, Daniel disse que não era sua intenção, se desculpou e afirmou que “ficou duro”, referindo-se ao seu órgão sexual.
Em audiência de custódia realizada nesse domingo, a juíza Ariadne Villela Lopes concedeu liberdade provisória para Daniiel com a aplicação de algumas medidas cautelares. O tatuador foi proibido de manter contato com a vítima “por qualquer meio de comunicação, notadamente, mensagens de Whatsapp, SMS, e-mail ou telefonemas”. Ele também deverá manter distância mínima de 500 metros da jovem até que seja proferida sentença. Além disso, deverá comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades.
A juíza indeferiu pedido do Ministério Público estadual para que Daniel ficasse impedido de atuar como tatuador por esse ser seu único meio de subsistência.