GGAL denuncia que homossexual foi torturado e morto a pedradas em Maceió

Jorge Carlos de Araújo, 43 anos

O Grupo Gay de Alagoas (GGAL) denuncia a morte de dois homossexuais, num intervalo de 24 horas, em Maceió. Os dois foram assassinados em circunstâncias distintas, porém, ambos na parte alta da capital alagoana, no domingo (6) e segunda-feira (7).

O caso mais recente ocorreu no conjunto Parque dos Caetés, no Benedito Bentes. De acordo com informações do 5º Batalhão de Polícia Militar, Jorge Carlos de Araújo, de 43 anos, foi morto por espancamento. A polícia conta que não havia sinais de disparos de arma de fogo e não localizou nenhuma testemunha que pudesse contribuir com o esclarecimento do caso. A guarnição destacou, em relatório, que a vítima estava trajando roupas femininas.

Em postagem na sua rede social, o presidente do GGAL, Nildo Correia, destacou que Jorge Carlos foi torturado e morto a pedradas e pauladas, no meio da rua, em plena luz do dia. “Segundo informações, Jorge Carlos foi obrigado a andar de cueca em via pública enquanto era esfaqueado e sendo golpeado por pauladas e pedradas. Jorge teve sua cabeça esmagada e seu corpo arremessado de cima de um barranco”, relata Correia.

Morte em Bar

O segundo LGBTQI+ assassinado foi identificado como Edson da Silva Ramos, de 33 anos. Este foi alvejado por disparos de arma de fogo em um bar, onde trabalhava, na Feirinha do Tabuleiro. Esse caso ocorreu no início da noite de domingo.

Edson da Silva Ramos, 33 anos

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