Eliminado da Conmebol Libertadores, da Copa do Brasil, mas ainda de olho em uma retomada na luta pelo título do Campeonato Brasileiro, o Internacional ainda precisa se preocupar em manter seus principais atletas longe dos olhos do mercado externo.
O meio-campista Patrick vem sendo procurado por equipes como o América-MEX, o Boca Juniors e até mesmo pelo Benfica, do técnico Jorge Jesus.
A informação foi divulgada pela Revista Colorada e confirmada pela reportagem do ESPN.com.br.
A procura por parte do time argentino aconteceu ainda na Bombonera, na eliminação nos pênaltis do Colorado na Libertadores, como noticiou nesta semana o jornalista Jorge Nicola.
Esta não é a primeira vez que o jogador entra no radar o mercado de fora do Brasil. O Internacional chegou a fechar as portas recentemente a uma forte investida do Monterrey, do México, pelo meio-campista. Além dos mexicanos, o Flamengo sondou a situação de Patrick, assim como o Fenerbahçe, da Turquia.
Mesmo com o assédio do mercado internacional, não há uma proposta formal para a diretoria colorada para negociar Patrick.
Nos bastidores, o clube tem se mantido firme na posição de tratar o jogador com status de inegociável. Na prática, isso quer dizer que apenas aceitaria negociar seu titular por um valor exorbitante.
Essa postura de blindagem se assemelha a outra de sucesso recente no Beira-Rio. O volante Edenílson foi alvo de um assédio fortíssimo do Al-Ittihad, da Arábia Saudita, há alguns meses.
Após um intenso trabalho de bastidores, o jogador permaneceu no clube gaúcho justamente pela postura de não reduzir os valores pretendidos para a negociação.
Após vencer a queda de braço com o mercado árabe, o clube ainda conseguiu renovar o contrato do jogador, que tem vínculo agora até dezembro de 2022. Sem Edenílson, o Al-Ittihad fechou a contratação do volante Bruno Henrique, do Palmeiras, por cerca de R$ 27 milhões.
Porém, o Internacional não conta mais com um importante trunfo: o técnico Eduardo Coudet, que na época exigiu a permanência do atleta em seu elenco.
Patrick é visto como peça indispensável no grupo, que vive crise política e ainda tem um projeto de futebol indefinido para a próxima temporada.