Greve dos peritos atrasa liberação de corpos no IML; Famílias fazem apelo

O pai do adolescente João Gabriel do Nascimento Pimentel, 16 anos, assassinado a tiros na porta da casa do tio, nas imediações do antigo Estádio Severiano Gomes Filho, na Ponta da Terra, procurou a imprensa nesta terça-feira, 22, para expor as dificuldades enfrentadas na liberação do corpo do filho, no Instituto de Medicina Legal (IML) por causa de uma paralisação dos técnicos forenses. LEIA MAIS AQUI.

João Minervino destacou que além de ter lidar com a perda precoce do garoto, ainda tem que passar por esta espera angustiante. “Peço encarecidamente, como cidadão que paga seus impostos em dia, a ajuda dos órgãos competentes e até da imprensa alagoana para dar providência urgente a tal fato”, disse o pai em postagem nas redes sociais.

Ele é só um dos familiares em desespero na porta do IML. Isso porque desde o início deste mês os peritos iniciaram uma paralisação por conta do não pagamento das horas extras, pelo Governo do Estado. Com isso, não há celeridade no andamentos dos trabalhos e consequentemente na identificação e liberação dos corpos.

Em nota à imprensa a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) informa que lamenta a decisão pela paralisação e informa que o processo de remuneração das atividades extraordinárias dos técnicos forenses de Alagoas está na Procuradoria Geral do Estado (PGE) seguindo os trâmites exigidos. Assim que for encaminhado à Seplag, a pasta efetivará o pagamento.

Também em nota, a Perícia Oficial do Estado informa que “em relação ao pagamento de horas extras não pagas a técnicos forenses, esclarece que a parte administrativa que cabe a chefia do IML e à Perícia Oficial do Estado de Alagoas foi realizada dentro do prazo legal. No entanto, os referidos processos administrativos encontram-se em análise nos órgãos competentes para a realização do pagamento”.

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