O Palácio do Planalto decretou sigilo de até cem anos ao cartão de vacinação de Jair Bolsonaro e a qualquer informação sobre as doses de vacinas que o presidente recebeu.
Em resposta a um pedido da coluna por meio da Lei de Acesso à Informação, a Presidência afirmou que os dados “dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem” do presidente, e impôs um sigilo de até cem anos ao material.
Bolsonaro já atacou diversas vezes as vacinas contra a Covid-19, e declarou que não se imunizará.
No mês passado, esbravejou o seguinte:
“Lá no contrato da Pfizer, está bem claro: ‘Nós não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um chimpan…, um jacaré, é problema seu”.
Em 13 de maio, os exames de Bolsonaro para Covid só vieram a público porque assim ordenou Ricardo Lewandowski.
O Planalto estava a dois dias de desrespeitar o prazo estipulado pela Câmara para divulgar os documentos.