Em entrevista coletiva na manhã desta sexta (8), o governador Renan Filho (MDB) disse que a agenda Covid-19 toma conta da pauta internacional, brasileira e alagoana. O gestor informou que se reuniu com o secretário de Saúde, Alexandre Ayres, para avaliar os insumos (entre eles vacinas e seringas) e o plano estadual de vacinação.
O governador destacou que a vacinação está perto de chegar para todos, com prioridade para profissionais de saúde, idosos e pessoas com comorbidades, mas quem se protegeu até agora precisa levar adiante as medidas de distanciamento controlado, principalmente o uso de máscaras. “Adoecer na fase final e ter a doença de forma grave é algo que o cidadão pode evitar individualmente”.
O chefe do Executivo disse que o Ministério da Saúde ainda não informou a quantidade de doses que será destinada a Alagoas, mas se o MS demorar e for permitido ao Instituto Butatan comercializar direto com os estados, Alagoas irá comprar as vacinas. O gestor assegurou, ainda, que já foi feito provisionamento de recursos para esta aquisição.
Questionado sobre o avanço de fases e liberação de outras atividades não essenciais, Renan Filho avaliou que estas devem ser tratadas com toda prudência. E classificou como ‘sem-sentido’ o decreto municipal que liberou a atividade de músicos nos bares e restaurantes da cidade, que entrou em vigor no mesmo dia em que se encerrava o decreto estadual impedindo a atividade.
“Não vi sentido prático no decreto da Prefeitura. Mas foi importante, durante o período de final de ano, não registrar aglomerações nos bares e restaurantes no fim de ano, porque isso aumenta a contaminação”. E prosseguiu, “não adianta numa pandemia mundial pensar na flexibilização, sem pensar no tratamento da doença. Quando o cidadão adoece, ele vai para a rede hospitalar do Estado”.
Para Renan Filho, quem vacinar mais rápido vai retomar mais rápido a economia terá mais força para voltar a crescer. “Nesse momento, nada é mais importante do que vacinar a população”, defendeu.