Candidato à presidência da Câmara, Lira quer orçamento aprovado na 1ª quinzena de fevereiro

Candidato também apontou para celeridade em pautas econômicas

Sérgio Moura/Assessoria

Em uma coletiva que durou mais de uma hora, nesta segunda-feira (11) em Brasília, o candidato a presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (Progressistas-AL) se comprometeu com uma Casa “altiva, independente e previsível”. Fez duras críticas à gestão atual, por decisões monocráticas, e cobrou transparência do presidente da Câmara.
Aos jornalistas, em breve pausa na agenda de viagem que faz pelo Brasil, Lira também declarou que pretende dar celeridade à votação do projeto de Lei do Orçamento 2021. “Na primeira da semana de fevereiro, nós já queremos ter a Comissão Mista de Orçamento instalada. E trabalhar full time para ter votação muito rápida de prazos regimentais e assim conseguir ainda na primeira quinzena deste mês ter o Orçamento aprovado”, declarou.
O progressista ainda adiantou quais matérias ele espera ver como prioridade em fevereiro. “Nossa vontade é abrir a discussão de pautas econômicas, desde que tenhamos o apoio do Colégio de Líderes, pela PEC Emergencial, em seguida a Administrativa e logo após a Tributária, porque esta tem muitas especificações. Nós temos um Brasil bastante desigual e precisamos tratar de forma desigual os desiguais”.

Eleições da Mesa Diretora
O deputado federal alagoano também confirmou que seus aliados questionaram algumas decisões do presidente da Câmara dos Deputados que possam interferir no pleito do dia 1º de fevereiro. “A eleição precisa ser presencial e criar condições para cumprir o distanciamento, em razão da pandemia. O presidente da Câmara só não pode, monocraticamente, dizer que manda no processo eleitoral”, afirmou.
Houve questionamento ainda sobre boatos de uma alteração na data da eleição. “Alterar o dia da Eleição é surreal, ainda mais por uma decisão monocrática. O Regimento permite, mas qual o motivo? As Eleições de Senado e Câmara são no mesmo dia para não ter interferência de uma casa na outra. Agora a gente está pedindo que a Mesa por maioria se convoque para decidir sobre esses assuntos”.

Compromissos
Antes de partir para Palmas, Arthur Lira reforçou que sua candidatura nasce de apoio dos parlamentares e condenou decisões de presidentes de partidos que não ouviram os deputados sobre quem apoiar. “Nosso propósito é fazer a Câmara voltar a funcionar. Eu acredito que nosso bloco vai ser maior, ter o maior espaço democrático, acredito nas decisões coletivas da Mesa Diretora”. Ele ainda afirmou que “o bloco [do meu adversário] é o bloco da paralisia. Você não pode se comprometer no privado e não se comprometer no público. E esta insegurança é pior do que a de que Câmara não terá independência”, em resposta sobre as declarações da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, de que Baleia Rossi haveria se comprometido em pautar o impeachment e não ter assumido aos jornalistas. “Não podemos brincar de democracia”, completou Lira.

Fonte: Assessoria

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