Whindersson Nunes convocou Gusttavo Lima e outros artistas para uma campanha para viabilizar oxigênio para Manaus.
O sistema de saúde amazonense entrou em colapso após as internações por Covid-19 no estado baterem recorde. Sobrecarregados, os hospitais ficaram sem oxigênios para pacientes. Médicos transportando cilindros nos próprios carros para levar ao hospital e familiares tentando comprar o insumo foram algumas das cenas registradas pelo G1 nesta quinta (14). Doentes começaram a ser levados para outros estados. Cemitérios estão lotados e instalaram câmaras frigoríficas.
O humorista explicou que tem um “carinho especial por Manaus porque foi uma das primeiras cidades a me dar moral como artista, nunca me esqueço, me ajudou a ser o artista que sou hoje”.
“Muitas doações no pix pra materiais hospitalares, e temos um valor de 150 cilindros de 50L”, afirmou Whindersson ainda na noite de quinta-feira (14).
Providenciando 20 cilindros de 50L de oxigênio pra distribuir nas unidades mais urgentes em Manaus!
Alô meus amigos artistas! Na hora de fazer show é tão bom quando o público nós recebe com carinho né, vamos retribuir???? 🙏🏼🙏🏼🙏🏼🙏🏼🙏🏼 pic.twitter.com/l5jbd50vfR— Whindersson Nunes (@whindersson) January 14, 2021
O humorista contou que estava com um grupo de amigos no WhatsApp e que, com isso, conseguiu o auxílio de Tirulipa, Tatá Werneck, Simone (dupla de Simaria), Tierry, Marília Mendonça, Wesley Safadão e outros artistas.
Ao ver o pedido de Whindersson, o autor Paulo Coelho também se comprometeu em ajudar.
“Ninguém comprou cilindros, os artistas estão se comprometendo publicamente a ajudar com o valor dos cilindros, se mobilizando pra ajudar de alguma forma”, explicou o artista.
Ele também pediu o auxílio do sertanejo Gusttavo Lima para ajudar na logística para levar os cilindros.
“Estamos desenhando toda a logística e sábado estará chegando em Manaus 150 cilindros de oxigênio. Estou com todos vocês, manauaras”, respondeu o sertanejo, manifestando seu apoio à campanha.
Nesta quinta-feira (14), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o governo não tinha transporte para mandar os cilindros por conta própria.
Whindersson pediu também apoio das autoridades e afirmou que seu empresário já está em contato com a empresa White Martins, principal fornecedora de oxigênio do governo do Amazonas, para tentar viabilizar o andamento da campanha.