Corpo de PM desaparecido é achado em cemitério clandestino usado por facção criminosa

Bruno de Oliveira Gibertoni, de 30 anos, foi visto pela última vez na madrugada de terça-feira (12). Corpo estava enterrado em uma cova rasa, com as mãos amarradas e marcas de tiros.

O corpo do soldado da Polícia Militar Bruno de Oliveira Gibertoni, de 30 anos, foi encontrado neste sábado (15) em uma área de mangue em Cubatão (SP), após uma denúncia anônima. O local funcionar como um cemitério clandestino de uma facção criminosa. O soldado estava desaparecido desde a última terça-feira (12) após sair para assistir a um jogo de futebol.

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O corpo foi encontrado por policiais em uma área de mangue, na região conhecida como Ilha Bela, no bairro Vila Esperança. De acordo com as primeiras informações da Polícia Militar, o corpo estava enterrado em uma cova rasa, com as mãos amarradas e marcas de tiros.

A área de mangue onde o corpo de Bruno foi achado foi a mesma onde o corpo do policial civil Anderson Diogo Rodrigues, de 43 anos, foi encontrado, em 2016. O acesso ao local só pode ser feito de barco. Na época, pelo menos três outras ossadas também foram encontradas na região.

O caso está sendo apresentado na Delegacia Sede de Cubatão. O local está sendo preservado para a execução dos trabalhos da Polícia Científica. O corpo deve ser encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande.

Desaparecimento

Morador de Praia Grande, Bruno trabalhava no 6º BPM de São Bernardo do Campo (SP). Ele foi visto pela última vez, por volta da 1h da última terça-feira (12), entrando em seu carro para ir embora de um bar, onde tinha ido assistir ao jogo do Palmeiras contra o River Plate, pela Copa Libertadores da América.

A mãe do PM, Samia Regina de Oliveira, contou ao G1 que conseguiu averiguar que o carro do filho foi registrado por um radar de Praia Grande, às 19h40, indo em direção a São Vicente, mas que o veículo não foi identificado voltando.

De acordo com Samia, por volta da meia-noite, após o jogo, os primos perguntaram a Bruno se ele tinha como ir embora. Segundo o relato, o rapaz afirmou que sim, e que, como teria que trabalhar às 5h45 em São Bernardo do Campo, não demoraria a deixar o local.

Por volta das 6h, a família recebeu a notícia do desaparecimento, pois o PM não chegou ao serviço, e logo começaram as buscas pelo soldado. Samia conta que ligou para hospitais de Praia Grande e região, foi ao Instituto Médico Legal (IML) e registrou um boletim de ocorrência no 2º DP de São Vicente.

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