Correndo por fora e admitindo uma chance diminuta de conquistar a presidência da Câmara dos Deputados, André Janones (Avante-MG) lançou sua candidatura nesta quinta-feira (14) na corrida pelo comando da Casa.
Com discurso de independência em relação às candidaturas de Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP), o parlamentar mineiro se apresentou como um nome “do povo.”
Segundo ele, apesar de admitir que não conta com mais de 10 votos entre declarados e “sigilosos”, a postulação do seu nome ao terceiro cargo na linha de sucessão da presidência da Republica é de interesse popular.
“No dia de hoje, pela primeira vez desde a redemocratização do nosso país, a gente tem um candidato à presidência da Câmara vindo do povo. Uma candidatura que não nasce de conchavos, de acordos políticos, de interesses partidários, mas do interesse de todo um povo”, disse o deputado durante entrevista no Salão Negro da Câmara.
Janones deixou claro que sua a candidatura é para “marcar posição” e para medir “o nível de descolamento do parlamento brasileiro com o povo desse país.”
Ao se apresentar como o principal defensor da extensão do auxílio emergencial de R$ 600, o deputado se comprometeu, caso seja eleito em 2 de fevereiro, a pautar horas depois da votação “as matérias que visam a prorrogação” do benefício.
Com o slogan “a pauta é o povo”, o deputado concluiu o discurso que fez no lançamento de sua campanha dizendo que essa eleição será a da traição. “Terão que escolher entre trair líderes partidários ou trair o povo brasileiro.”