As universidades públicas devem recomeçar as aulas neste ano com o ensino remoto, de acordo com associação que representa os reitores. A exceção é para os anos finais de cursos que exigem aulas práticas ou estágios, como os da área de saúde.
As datas de retorno ainda estão sendo definidas. As universidades federais têm autonomia para definir os calendários em cada instituição, mas “não existe nenhum caso que esteja programado o retorno presencial”, de acordo com Gustavo Balduino, secretário executivo da Andifes, a associação que representa os reitores.
Já as universidades privadas devem recomeçar o semestre em 1º de março. Elas vão seguir uma portaria do Ministério da Educação (MEC), publicada em dezembro, que estipula esta data. Entretanto, a definição sobre o método de ensino, se será remoto ou presencial, dependerá da situação local da pandemia, de acordo com a Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Superior (Abmes).
“A portaria do MEC estabelece as condições para a volta com segurança das aulas presenciais a partir de 1º de março. As instituições de educação superior de todo o Brasil já estão se preparando para esta volta. Algumas voltarão com aulas remotas por mais um tempo devido às condições sanitárias locais que impedem a volta presencial. Outras já estão voltando com as atividades práticas, principalmente aqueles que oferecem cursos nas áreas de saúde e engenharia”, afirma Celso Niskier, diretor presidente da Abmes (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior).
No estado de São Paulo, por exemplo, a liberação ocorre quando a região está em fase amarela. Também nestas instituições, a exceção é para os cursos de Saúde, que têm aulas práticas presenciais e aulas teóricas no remoto, segundo o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp).