Com o início da vacinação contra a Covid-19, surgiu também a comercialização de vacinas falsas pela internet. E é visando combater esse tipo de ação criminosa, que o Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor de Alagoas (Procon-AL) está reforçando a importância da campanha “Vacina Pirata, Não!”, lançada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). O intuito da campanha é de reforçar ao consumidor que a distribuição do imunizante está sendo feita apenas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de forma gratuita.
O órgão federal está analisando mais de duas mil páginas virtuais suspeitas de estar oferecendo supostas vacinas contra o novo coronavírus, ou induzindo, de algum modo, o consumidor ao erro. Além do MJSP, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a Polícia Federal (PF) também estão integrando a ação.
O diretor-presidente do Procon Alagoas reafirmou a atuação do órgão estadual na ação de combate a venda de imunizantes que não têm comprovação científica alguma: “O Procon de Alagoas está atento e reforça a importância de que os consumidores não adquiram vacinas que possam comprometer sua saúde. Em caso de possíveis irregularidades, estamos à inteira disposição da comunidade para receber denúncias”, disse Daniel Sampaio.
A ação da população é de fundamental importância para que a ação dos órgãos de fiscalização contra as vacinas piratas seja ainda mais rápida e eficaz. Quem se deparar com sites ou anúncios de vendas do imunizante pode denunciar à Secretaria Nacional do Consumidor por meio de um canal exclusivo criado no e-mail vacinapiratacncp@mj.
O consumidor pode abrir reclamação ou realizar denúncia por meio dos canais de atendimento do Procon, por ligações para o número 151, no WhatsApp: (82) 98876-8297, ou de forma presencialmente, mediante agendamento, pelo site agendamento.seplag.al.gov.br.