O juiz que preside a audiência contra o Derek Chauvin, o policial acusado nos Estados Unidos pela morte de George Floyd, adiou o início do processo, que deveria começar nesta segunda-feira (8) com a seleção do júri.
A morte de Floyd foi o motivo de uma onda de protestos contra o racismo nos Estados Unidos e no mundo.
O ex-policial é acusado do assassinato de George Floyd, afro-americano que morreu sob custódia da polícia há nove meses. Chauvin foi expulso da polícia depois de ser filmando pressionando o pescoço de Floyd durante quase nove minutos. Durante esse tempo, Floyd, que estava algemado, dizia que não conseguia respirar.
O magistrado Peter Cahill atrasou o início do julgamento ao menos até terça-feira porque a acusação pediu: um outro tribunal examina se é possível acusar Chauvin de assassinato em terceiro grau, e os promotores querem aguardar essa decisão antes de começar a seleção do júri.
Caso Chauvin responda a um homicídio de maior grau (o que acontece de acordo com a vontade de matar, premeditação e outras características do crime), a pena máxima dele pode ser maior.
Chauvin é acusado de assassinato em segundo grau e homicídio culposo pela morte de Floyd em 25 de maio de 2020.
O afro-americano morreu sufocado depois que Chauvin o imobilizou, apertando o joelho sobre o pescoço da vítima por quase nove minutos.
“Os jurados em potencial estão aqui, mas vamos ser realistas, isso não vai começar antes de amanhã”, disse o magistrado.
“Então, salvo objeção de uma das partes, vou liberar os jurados e começar tudo amanhã com a seleção”, acrescentou.