Autoridades e parentes de Marielle Franco inauguraram, na manhã deste domingo (13) e em frente à Câmara Municipal, Centro do Rio, uma placa em homenagem à vereadora assassinada há três anos.
A placa é idêntica à utilizada na identificação de vias e praças da capital fluminense.
Na placa, há as seguintes frases:
“Mulher negra, favelada, LGBT e defensora dos direitos humanos. Brutalmente assassinada em 14 de março de 2018 por lutar por uma sociedade mais justa”.
Além dos parentes de Marielle, o prefeito do Rio Eduardo Paes e o deputado federal Marcelo Freixo participaram do evento.
Marielle Franco e o motorista Anderson Franco foram assassinados a tiros pouco tempo depois de a vereadora ter participado de um evento na Lapa.
Um ano depois, dois homens foram presos o sargento reformado da Polícia Militar, Ronnie Lessa, e o ex-PM Élcio de Queiróz.
Segundo os investigadores, Roniie Lessa fez os disparos e Élcio de Queiróz dirigia o veículo usado no crime.
Ambos são réus e irão a júri popular, mas o julgamento ainda não tem data marcada.
Três anos depois do crime, muitas perguntas sobre o assassinato ainda não foram respondidas. A principal pode ser vista no cartaz colocado em frente à Câmara Municipal: “Quem mandou matar Marielle?”.
A Delegacia de Homicídios da Capital segue nas investigações. Informou que, apenas em 2021, já fez cerca de 100 diligências.
O Ministério Público criou uma força-tarefa que começa a trabalhar esta semana para dar continuidade a essas investigações.
Na manhã deste domingo, a mãe de Marielle Franco disse estar muito confiante de que a dúvida sobre quem mandou matar Marielle em breve será respondida.