Técnica de enfermagem se emociona ao vacinar idosa: ‘muito parecida com a minha mãe’

A técnica de enfermagem Adriana Rodrigues Campos, vacinadora há 20 anos, já ajudou a imunizar muita gente. Mas, nesta semana, ela foi surpreendida ao vacinar uma idosa e deixou a emoção falar mais alto.

As lágrimas vieram ao aplicar a vacina contra o novo coronavírus em Noémia Rocha Ramos, de 90 anos. Segundo Adriana,a idosa é muito parecida com a mãe dela, Edith, que morreu no ano passado, aos 86 anos, por causa da Covid-19.

“Todos os dias eu vacino pessoas. Nesse, eu fui escalada para fazer a vacinação dos idosos. Eu sempre me emociono com os idosos que chegam, mas naquele dia eu me abalei porque ela é muito parecida como a minha mãe”, contou a profissional.

Técnica de enfermagem se emocionou ao vacinar idosa parecida com a mãe dela, que morreu de Covid-19 — Foto: Reprodução/TV GazetaTécnica de enfermagem se emocionou ao vacinar idosa parecida com a mãe dela, que morreu de Covid-19 — Foto: Reprodução/TV Gazeta

As semelhanças são várias. “Ela estava vestida como a minha mãe, estava com o cabelinho como a minha mãe, e o olhinho dela, quando ela me olhou, me emocionou, porque era o olhinho que a minha mãe fazia”, enumerou a vacinadora. “Eu sabia que tinha que fazer a vacina, mas me emocionei por lembrar a minha mãe. Todo dia é tocante, mas dessa vez foi mais”, disse.

Nesta quinta-feira (25), Noémia mandou um recado à Adriana, por meio de um vídeo enviado ao G1.

“Adriana, não fica triste, não, que a sua mãe está lá de cima olhando para você e te ajudando. Quando quiser, vem aqui me dar um abraço, que eu quero te dar um abraço, também”, declarou a aposentada. “Depois que tomei a vacina, estou muito bem. Agora, posso receber meus vizinhos, minhas visitas, meus netos e meus filhos”, contou no vídeo.

Noémia, de 90 anos, mandou recado para enfermeira que a vacinou

A Adriana não teve tempo de vacinar a própria mãe, mas sente que a dor dessa perda vai diminuindo cada vez que ela ajuda a salvar mais uma vida.

“Quando começou a pandemia, eu tinha esperança que a vacina ia chegar logo. Pensava que a minha mãe ia ser vacinada, que passaríamos por isso. Mas não deu tempo. O que faço é por amor, tenho a minha dor e o alívio de poder ajudar outras vidas”, declarou a vacinadora.

Fonte: G1

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