Gripes e resfriados: casos de doenças respiratórias crescem 40% no outono

Clima ameno e baixa umidade do ar pedem cuidados especiais com a saúde, alerta otorrinolaringologista do Sistema Hapvida Maceió

Assessoria

Tosse, coriza, febre e dor de cabeça. Com a chegada do outono aumentam os sintomas das chamadas doenças respiratórias, que são um grupo de patologias que podem afetar órgãos como pulmão, nariz, boca e garganta. O clima mais ameno e a baixa umidade do ar facilitam a propagação de vírus que podem ser prejudiciais ao nosso organismo.

Segundo a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), casos de doenças respiratórias crescem cerca de 40% no outono, o que aumenta consideravelmente a procura por atendimento médico neste período.

GRIPE, RESFRIADO OU COVID-19?

O otorrinolaringologista do Sistema Hapvida Maceió, Dr. Gleydson Lima, explica que as patologias mais comuns do outono são gripe e resfriado. Segundo o especialista, idosos acima de 60 anos e crianças de até cinco anos são mais propensos a adquirir doenças respiratórias, que podem perdurar até o final do inverno.

“Gripe e resfriado têm características comuns, mas são doenças causadas por vírus diferentes. Elas podem ter sintomas parecidos, no entanto, a gripe geralmente é mais intensa e duradoura”, alerta o médico. A gripe pode causar febre, dor muscular e fadiga. O resfriado comum se caracteriza por coriza, dor de garganta, congestão nasal e tosse.

Os pacientes com Covid-19 podem apresentar todos esses sintomas, mas o novo coronavírus também pode vir acompanhado de intensa falta de ar (cansaço), diarreia, e perda do olfato ou paladar.

CONTÁGIO E PRECAUÇÕES

As doenças respiratórias são transmitidas por gotas aéreas infectadas pelo ar ou por contato direto com secreções contaminadas. Para evitar adoecer nesta época do ano, alguns cuidados são necessários.

“Lave bem as mãos e evite contato no nariz, boca ou olhos em ambientes coletivos. Umidificadores devem ficar ligados a noite inteira e não se esqueça de lavar bem as narinas com soro fisiológico no mínimo três vezes ao dia”, aconselha o otorrinolaringologista.

Dr. Gleydson também ressalta a importância de manter uma alimentação balanceada, ter uma boa noite de sono e praticar atividades físicas regularmente, fazendo com que a imunidade do corpo esteja sempre em alta.

“Em caso de suspeita, é fundamental ter atenção aos sintomas e à sua intensidade. Consulte seu médico de confiança para o acompanhamento necessário”, finaliza.

Fonte: Assessoria

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