Após a deflagração da Operação Sicários – que prendeu três envolvidos na morte do empresário Kleber Malaquias de Oliveira, em 15 de julho de 2020, no município de Rio Largo – os delegados responsáveis pela investigação, em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 22, passaram detalhes sobre os autores materiais do crime.
De acordo com o apurado pela Polícia Civil até este momento, a vítima – conhecida por denunciar políticos por possíveis crime de corrupção – foi executada num crime de mando. Entre os autores materiais estavam três militares. Dois que já haviam sido expulsos da corporação e um que ainda estava na ativa. Segundo a comissão de delegados, ainda não é possível saber quem encomendou a morte de Malaquias.
“Foi um crime de mando e existe mandante, mas como as provas não eram suficientes para prender quem mandou [matar o empresário], fizemos a operação para prender quem foi contratado para o crime”, disse o delegado Lucimério Campos.
Além das três pessoas presas ontem durante a operação Sicários, uma quarta envolvida já havia sido presa anteriormente. Com os suspeitos a polícia apreendeu uma arma de fogo, que não é a utilizada no crime. O revólver utilizado pelos criminosos foi descartado.
A Polícia Civil informou que dois dos envolvidos eram amigos de Kleber e estavam com ele na mesa do bar, localizado na Avenida Teotônio Vilela, Mata do Rolo, no município de Rio Largo, quando o empresário foi assassinado a tiros. Ainda de acordo com os delegados, os suspeitos ainda chegaram a simular um socorro.
Ainda conforme os delegados quem atirou na vítima foi um dos ex-policiais militares, que estava na mesa com Kleber, no momento em que ele foi ao banheiro.
Para o delegado José Carlos, os presos na operação tiveram participação direta no homicídio. “Consideramos que a primeira fase da investigação, a execução do crime está esclarecida”.
LEMBRE O CRIME:
Empresário conhecido por denunciar políticos é assassinado dentro de bar