Centenas de torcedores do Manchester United invadiram o estádio Old Trafford neste domingo (2) e foram até o campo, onde soltaram fogos, arremessaram diversos objetos e entoaram cânticos. Tudo em forma de protesto contra os donos do clube, que pertence à família Glazer, dos Estados Unidos.
A manifestação misturada com arruaça se deu horas antes da hora marcada para o início do clássico contra o Liverpool, previsto para 12h30 (horário de Brasília), e começou bem mais cedo, ainda do lado de fora do Lowry Hotel – inclusive, duas vans da polícia foram posicionadas nos portões usados pelos treinadores das equipes desde o início da manhã.
O grupo de pessoas no ato foi crescendo, chegou a cerca de mil (segundo veículos de imprensa da Inglaterra, eram por volta de 200 indivíduos os que adentraram o estádio) e rumou para o local da partida pela 34ª rodada da Premier League.
Com isto, a partida segue oficialmente prevista para começar no horário, mas a BBC já informou que a mesma terá seu início atrasado. Fala-se em 14h30. A ESPN Brasil acompanha todos os detalhes da repercussão e, em caso de realização da partida, transmitirá o duelo.
Até os ônibus das duas delegações foram orientados a atrasarem suas chegadas a Old Trafford.
A manifestação já era esperada e acontece dias depois do nascimento e quase morte total da Superliga Europeia, cujo um dos donos do United, Joel Glazer, fora nomeado vice-presidente quando do anúncio da mesma. Após toda a repercussão negativa, ele fez um pedido formal de desculpas à torcida dos Diabos Vermelhos, que não as aceitou.
No ato, houve muito pânico e medo.
O grande grupo que invadiu o estádio tentou arrombar os vestiários, mas, até o momento, não há confirmação se conseguiram.
Funcionários do clube ficaram trancados nos vestiários, enquanto dezenas de profissionais de imprensa tiveram que esperar do lado de fora, sob orientação da segurança.
Após algum tempo, os invasores começaram a deixar Old Trafford, mas é necessário fazer toda a chamada higienização de segurança, seguindo os protocolos por conta da COVID-19.