Cardiopatia congênita: alteração na estrutura do coração atinge cerca de 30 mil bebês por ano no Brasil

Cardiologista pediátrico reforça importância do acompanhamento pré-natal para prevenção e diagnóstico precoce de malformações durante a gestação

Assessoria

Caracterizada como uma anormalidade na estrutura ou função do coração, a cardiopatia congênita é uma má-formação que tem incidência significativa no Brasil. Estima-se que 30 mil bebês nasçam, anualmente, com algum tipo de defeito congênito, segundo dados do Ministério da Saúde.

O mês de junho é dedicado à conscientização sobre os diversos tipos de cardiopatias congênitas. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo importantes para evitar consequências graves para a saúde cardiovascular da criança. O alerta é do cardiologista pediátrico e cirurgião do Sistema Hapvida Maceió, Dr. José da Silva Leitão.

SINTOMAS E IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL

Cansaço a mínimos esforços, desnutrição e lábios ou extremidades arroxeadas são os principais sintomas das cardiopatias congênitas nos pequenos. O especialista explica, no entanto, que as manifestações são variáveis porque dependem da complexidade da doença.

“Receber o diagnóstico pode assustar os pais, mas não há motivo para pânico. O conhecimento pré-natal destas anomalias faz toda a diferença para o êxito do tratamento e evolução clínica da criança”, destaca o médico.

Segundo Dr. José Leitão, o ecocardiograma fetal continua sendo o exame mais comum para a detecção das cardiopatias. “Ele deve ser feito entre a 21ª e a 28ª semana de gestação. Sendo descoberto algum problema no coração do feto, o parto pode ser programado em local adequado, dando toda assistência à criança”, diz.

TRATAMENTO E QUALIDADE DE VIDA

O tratamento das cardiopatias congênitas pode exigir intervenção cirúrgica, mas, segundo o cardiologista do Sistema Hapvida Maceió, tudo vai depender do comprometimento que a doença traz ao coração do paciente.

“Cuidar da saúde do coração dos nossos pequenos é muito importante e pode refletir no bem-estar do paciente por toda a vida. Consulte o seu cardiologista”, finaliza.

Fonte: Assessoria

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